Sobre a ingestão de antioxidantes
Antioxidantes
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09/09/2016
24/03/2016
Alienação de imóvel por cônjuge casado pela separação de bens
a imprecisão dos legisladores sobre esse regime de bens é absurda !
Alienação de imóvel por cônjuge casado pela separação de bens
Alienação de imóvel por cônjuge casado pela separação de bens
07/03/2016
Tolerância e Diversidade por Tassia Regino
Nossa colaboradora Tassia Regino , nos envia esse e-mail comentando sobre a Tolerância e Diversidade, em um momento conturbado que passamos.
Polêmicas
com um texto da Fernanda Torres na semana passada, os episódios da política
nesta semana, a virulência na internet, se somam num contexto em que é evidente
que o mundo e o Brasil vivem um momento em que cada vez a tolerância e a
capacidade de conviver com a diferença são necessárias.
Por
isso, hoje o meu email de Boa Semana se utiliza de texto e vídeo de algumas
pessoas que escrevem, falam e cantam a diversidade e a tolerância prá
compartilhar com este meu grupo de amigos e pessoas queridas, que é tão diverso,
a minha preocupação e a renovação da minha disposição de ser cada vez mais uma
militante da
tolerância ativa e do
respeito às diferenças e da
valorização diversidade.
A inspiração positiva para tratar deste
assunto veio inicialmente de um vídeo muito legal que recebi esta semana de um
amigo, em que o Leandro Karnal, fala do conceito Tolerância Ativa. Segundo o
Dicionário Houaiss, tolerância é a “tendência a admitir, nos outros, maneiras de
pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às
nossas”. A tolerância ativa vai além disso e na definição do Karnal significa que se compreenda que a
diversidade é fundamental.
No vídeo ele reflete que “a não aceitação das diferenças faz do
mundo um lugar horrível” e lembra a frase falsamente atribuída
a Voltaire, que tem tudo a ver com o momento que passamos:"Eu discordo totalmente do que você diz, mas vou
defender até a morte seu direito de o continuar dizendo".
E
falando do assunto tolerância e diversidade, claro que eu não podia deixar de
lado a música linda que o meu conterrâneo Lenine fez, celebrando a diversidade,
que já começa lembrando que "foi pra diferenciar Que Deus criou a
diferença".
Eu já tinha decidido
fazer este email, mas ele foi reforçado por uma Peça maravilhosa que está em
cartaz aqui em São Paulo e fomos ver ontem. A peça é “O Topo da Montanha”, com
Lázaro Ramos e Taís Araújo e nela o último dia de vida do ativista Martin Luther
King, que morreu assassinado lutando pelos direitos civis dos negros, é
reinventado de um jeito muito criativo, e apesar de denso, a peça termina sendo
também divertida.Vendo a peça e o que a
intolerância já fez no passado, meu assunto se reforçou. E ouvindo Luther
King
também: “aprendemos a voar como
os pássaros e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a conviver como
irmãos”.
Então prá celebrar a
diversidade e a tolerância, trago de início uma definição da UNESCO sobre
Tolerância, que gosto muito; depois a letra do Lenine e o link dele cantando a
Diversidade; e, por fim, o inspirador vídeo do Leandro Karnal. Procurei
muito um texto do Karnal com o mesmo conteúdo, mas não encontrei. Então,
abaixo do
link para o vídeo, reproduzo um texto de um Portal que fez uma compilação da
fala do Karnal (mas sem o mesmo brilhantismo do vídeo)
Espero que gostem, e
que o apanhado inspire uma semana com a celebração desta vida, que, como diz
Lenine é repleta e que tem “o toque de Deus, a vela no breu e a chama da
diferença”
Um
Abraço e boa semana
Tássia
________________________________________________________________________
TEXTO
DA UNESCO (A ONU institui o dia 16
de Novembro como O Dia Internacional para a Tolerância
)
“A tolerância, nem concessão
nem indulgência, se fundamenta no
respeito e na apreciação da riqueza e
da diversidade das nossas culturas, dos nossos modos de
expressão e das nossas maneiras de
exprimir a condição humana”.
_________________________________________________________
DIVERSIDADE
Lenine
Se
foi pra diferenciar
Que
Deus criou a diferença
Que
irá nos aproximar
Intuir
o que Ele pensa
Se
cada ser é só um
E
cada um com sua crença
Tudo
é raro, nada é comum
Diversidade
é a sentença
Que
seria do adeus
Sem
o retorno
Que
seria do nu
Sem
o adorno
Que
seria do sim
Sem
o talvez e o não
Que
seria de mim
Sem
a compreensão
(...)
A
humanidade caminha
Atropelando
os sinais
A
história vai repetindo
Os
erros que o homem traz
O
mundo segue girando
Carente
de amor e paz
Se
cada cabeça é um mundo
Cada
um é muito mais
Que
seria do caos
Sem
a paz
Que
seria da dor
Sem
o que lhe apraz
Que
seria do não
Sem
o talvez e o sim
Que
seria de mim...
O
que seria de nós
Que
a vida é repleta
E
o olhar do poeta
Percebe
na sua presença
O
toque de Deus
A
vela no breu
A
chama da
diferença
_____________________________________________________
02/02/2016
24/01/2016
Espalhar boatos pode lhe causar um problemão .
Mesmo admitindo o erro, lutador de MMA manteve tom agressivo contra o ex-presidente. "Eu tenho que assumir a minha ignorância, eu não sabia se era ou…
REVISTAFORUM.COM.BR
23/01/2016
Boatos
Confissões de um viciado em espalhar boatos, por Leonardo Sakamoto
10:27
Enviado por anarquista sério
Do blog do Sakamoto
Leonardo Sakamoto
Como eu comecei? Ah, sei lá, como todo mundo começa, né?
Um dia um amigo me apresentou o WhatsApp e mostrou como era legal ficar conectado e receber coisas engraçadas. Disse para eu experimentar.
No começo, falei que não, tinha medo daquilo. Mas quando vi que tava todo mundo usando, achei que ia acabar sendo excluído da galera, engoli o medo e passei a usar também.
Logo de cara, recebi um áudio sem fonte. Era um depoimento de um sargento do Exército alertando a população que um golpe estava para acontecer, que era para todo mundo estocar comida e ficar em casa. Me assustei com isso e fui para o supermercado, comprar coisas que não estragavam, como enlatados, salame, frutas secas. Mas o golpe não veio.
O que veio, logo depois, foi um texto dizendo que uma das testemunhas do escândalo de corrupção da Lava Jato havia sido envenenada e morta. A mensagem era bem clara: passe adiante se você ama seu país. E eu passei, afinal, aquilo era um absurdo! Dias depois, vi o mesmo homem rindo na TV, esbanjando saúde.
Ao invés de largar o WhatsApp depois desses episódios, aconteceu o contrário: fiquei viciado nele. Checava o telefone a cada minuto, instalei a versão para desktop, compartilhava tudo o que aparecia. Não prestava mais atenção nas aulas da universidade, pulava as refeições e até meu chefe reclamou que eu estava improdutivo e disperso.
Com o tempo, fui me entregando a coisas mais pesadas. Montei listas e mais listas com centenas de pessoas. Passava o dia postando tudo o que recebia. Gatinhos fofos faziam sucesso, mas os posts políticos iam mais longe. Fotos de filho do Lula com seu Boeing 747-300 banhado a outro? Postava. Fotos do Aécio vestido de panda em uma suruba multiétnica? Postava. Documentos e fotos incriminando qualquer pessoa mesmo sem provas de que eram verídicos? Postava, postava, postava.
A partir de um momento, não me preocupava mais com a realidade. Eu só queria ser lido, só estava feliz com a certeza de que alguém estava me compartilhando. Aquilo foi me consumindo por dentro. Se eu não tivesse memes, áudios, vídeos ou textos bons o suficiente para mandar, inventava histórias por conta própria. Criava boatos, estruturava fofocas, erguia polêmicas.
Então, um dia, fui procurado por um profissional que disse que estava de olho em mim há tempos, que meu trabalho era bom, mas ainda amador e me convidou a aprender e ganhar dinheiro com aquilo. Explicou que fazia parte de um coletivo que prestava “serviços'' para políticos e empresas para descontruir a imagem de outras pessoas. Ele me ofereceu uma montanha de dinheiro mas, para falar a verdade, nem precisaria. Eu teria topado de graça.
Saí do emprego, larguei a faculdade, deixei a casa de meus pais. Quanto mais ódio e raiva continham minhas mensagens, mas elas iam longe.
Difamei muito, injuriei horrores, caluniei sem dó. Eu estava tão absorvido naquilo que não pensava nas pessoas como seres humanos ou em qualquer injustiça que cometia. Sentia uma sensação de poder tão grande, um prazer gigantesco difícil de explicar. Não largava o celular nem para tomar banho, fazer cocô, transar.
Um dia, tive um orgasmo após um boato que eu havia inventado aparecer em uma matéria de jornal como prova do envolvimento de uma pessoa em um escândalo. Ele era inocente daquilo, mas devia ser culpado de algo. Todo mundo é.
Até que um dia, mandando um meme contra um político enquanto dirigia, atropelei uma criança. E fui pra cima do policial que me parou porque ele me fez perder a postagem. Com o golpe, desfaleci e acordei na cadeia. E, pior, desconectado.
Na cela da delegacia, tive uma crise de abstinência sem igual. Suava frio, sentia uma ansiedade louca, uma sensação de que o mundo estava acontecendo sem mim. Os outros presos ficaram com medo, pois eu teclava alucinadamente em um celular inexistente e gritava de satisfação a cada mensagem-fantasma enviada. Foram longas três horas.
Minha mãe chorou na frente do juiz. Disse que a culpa não era minha, mas do meu vício, do WhatsApp e jurou que eu era um bom garoto. Já o promotor não teve dó e mostrou centenas de postagens que eu tinha soltado, relatando como cada uma delas causou dor e sofrimento.
Estufei o peito na hora. Não senti remorso, mas um baita orgulho.
E pensei nas tantas outras postagens que havia feito, responsáveis por criar boatos que rodam até hoje e que ninguém nunca ficaria sabendo. Eles precisavam conhecer o verdadeiro responsável – eu e apenas eu. Interrompi meu advogado de defesa e desandei a falar de todas as minhas obras-primas e como era fácil manipular as pessoas.
Fui declarado mentalmente incapaz e passei seis meses numa clínica para desintoxicação. Percebi que estava no fundo do poço quando ofereci favores sexuais ao enfermeiro por 15 minutos lendo as listas dele.
Agora, estou limpo. WhatsApp, lista de mensagens, nunca mais pra mim.
Até ontem, quando um amigo me apresentou o Snapchat…
Isto é uma peça de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
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